quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Corrida e Caminhada - Todos pelo Diabetes



Joinvile realiza dia 15 de Novembro de 2009, às 09 horas da manhã a corrida e caminhada "Todos pelo Diabetes". Inscrições podem ser realizadas através do site
www.corville.org.br. Maiores Informações no Instituto de Endocrinologia e Diabetes de Joinvile IDJ http://www.idj.org.br/

Estilo de vida Versus metformina na preven ção do Diabetes

Publicado hoje no Lancet, a prevenção do diabetes têm efeitos duradouros.
Os benefícios da intervenção do estilo de vida ou metformina para prevenir o desenvolvimento de diabetes em adultos de alto risco pode persistir por 10 anos, de acordo com um relatório de acompanhamento do Diabetes Prevention Program (DPP) conforme publicado online na revista The Lancet.
Os investigadores examinaram a longo prazo o acompanhamento de dados sobre cerca de 2800 adultos de alto risco que foram randomizados para intervenção intensiva do estilo de vida, metformina ou placebo no ensaio DPP. No final desse período (cerca de 3 anos), quer da intervenção do estilo de vida e metformina tinham reduzido significativamente a incidência de diabetes em relação ao placebo (58% e 31%, respectivamente). Então, a todos os participantes foram oferecidos aconselhamento de estilo de vida, e aquele que foi originalmente atribuído à intervenção do estilo de vida recebeu apoio adicional estilo de vida, enquanto o grupo metformina continuou seu tratamento.
Mais de um total médio de 10 anos de acompanhamento, os benefícios das intervenções persistiu - incidência do diabetes global foi reduzida em 34% no grupo de estilo de vida e 18% no grupo metformina, em relação ao placebo.
Os artigos e links estão disponíveis na Lancet
http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(09)61457-4/fulltext

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Novidades Internacionais - Canadá IDF

Simpósio Diabetes no Jovem - Congresso IDF - Montreal - Canadá
Ter, 20 de Outubro de 2009 14:16

Por: Denise Franco, Levimar Araujo, Márcia Nery e Walter Minicucci

1) Insulinoterapia em crianças muito pequenas:
Dra. Olga Kordonouri (Alemanha)
O número de crianças diabéticas triplicou nos últimos 30 anos, até 2020 a previsão é para que o número de crianças diabéticas com menos de 5 anos seja o dobro dos dias de hoje.
Além disso, o número de crianças menores de 15 anos, com diabetes do tipo 2 na Europa, vai aumentar em 70%.
Segundo a conferencista, crianças com diabetes não são pequenos adultos, eles têm suas peculiaridades, têm maior sensibilidade a insulina, atividades físicas imprevisíveis e alimentação irregular e alta prevalência de infecções com febre.
A insulinização de crianças pequenas traz algumas complicações adicionais, tais como: a necessidade de doses menores, a presença de pequenas áreas do corpo disponíveis para a aplicação de insulina, etc.
Falou das vantagens dos análogos de rápida absorção: aplicações até 20 minutos após o inicio da alimentação, a possibilidade de doses adicionais quando a criança faz um lanche, no caso das insulinas basais, as vantagens citadas foram o melhor perfil para o tratamento do fenômeno do alvorecer e menos variabilidade de ação; as desvantagens citadas no caso de longa duração são a diminuição da flexibilidade da terapia e o aumento do risco de hipoglicemia no caso de atividade física espontânea.
Considera importante o uso de bomba de infusão de insulina para crianças muito pequenas, segundo ela, por facilitar a administração de doses muito pequenas de insulina.
O equipamento permite, inclusive, que mantenha sem insulina por algumas horas sem oclusão do cateter em crianças muito pequenas.
Outro aspecto abordado foi o fato de que aqueles que usam sete ou mais bolus de insulina por dia apresentam melhores resultados de insulina glicosilada. Outro fato interessante apresentado foi a observação de que as professoras acham mais fácil infundir insulina pela bomba, no caso de um bolus, do que aplicá-la com caneta ou seringa.
Por último, mostrou um programa de treinamento das crianças pré-escolares, antes de iniciar a escola, onde as mesmas são ensinadas a reconhecer e tratar hipoglicemia, realizar o rodízio dos locais de aplicação e até mesmo manipular a bomba de insulina, somente com a supervisão dos adultos.

2) Complicações do diabetes, educando adolescentes:
J. Cusamano (Austrália)
Dependendo da faixa etária, o atendimento separado do adolescente com diabetes, pelo profissional de saúde, pode aumentar a adesão terapêutica do adolescente e melhorar a comunicação com a equipe medica.
Que os adolescentes geralmente não querem saber da presença de complicações, porém, acabam perguntando indiretamente a respeito delas e devemos estar preparados para a forma de colocar as respostas, mesmo dizendo que o quadro clínico pode ser grave existe sempre a possibilidade de tratamento.
Jovens não respondem a ameaças de danos de complicações. Adolescentes estão mais preocupados se o diabetes vai afetar sua visão.

3) Exercício e o adolescente:
M.C. Riddle (Canadá)
Embora no Canadá exista uma recomendação para atividade física de 60 min. de intensidade moderada e 30 minutos vigorosa diariamente para os adolescentes, menos de 10% deles cumprem esse nível de atividade física. Entre os adolescentes com diabetes, essa estatística é menor do que os não-diabéticos. As meninas são as que menos se exercitam.
Um dos grandes desafios em aumentar a atividade física neste grupo de pacientes é o medo da hipoglicemia. Os pais sempre interferem fornecendo grandes quantidades de carboidratos na forma de lanches na intenção de prevenir a hipoglicemia.
A tendência a hipo ou hiperglicemia está relacionada ao tipo de atividade física praticada. Os quadros de hipoglicemia podem estar presentes mesmo após várias horas da prática do exercício. O início da madrugada pode ser um período de maior risco de hipoglicemia, que requer um cuidado maior com alimentação ao deitar e ajuste de dose de insulina. A monitorização contínua da glicemia pode ser uma ferramenta útil no entendimento de cada caso individualmente.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Transplantes

Notícias Internacionais
Por que os transplantes de ilhotas falharam? Congresso IDF - Montreal - Canadá
Qua, 21 de Outubro de 2009 00:00 Por Dr.Walter Minicucci

No país que lançou para o mundo, com o protocolo de Edmond, a esperança de que o transplante de ilhotas pudesse ser uma das saídas para o tratamento do diabetes de tipo 1, a conferência com o título acima não contava com muita gente na platéia nesta manha de quarta- feira (21/10) no congresso do IDF 2009.Com sucesso terapêutico de mais de 90% dos casos no primeiro ano para menos de 5% em 5 anos, resultados desanimadores causados segundo a conferencista R. Hull dos USA por diminuição da vascularização das ilhotas, toxicidade das drogas imunossupressoras e pela formação e deposição de Amilóide. Em todos os modelos animais, a deposição de amilóide ocorre antes da recorrência da hiperglicemia e está sempre relacionada ao insucesso do graft. O aumento de apoptose foi vista também em alguns estudos. Camilo Ricordi, outro palestrante desta mesa sobre transplantes de ilhotas, comentou que em sua opinião este não é o mais importante fator no insucesso terapêutico em longo prazo e sim os outros motivos listados acima, sendo a resistência a insulina induzida pelos imunossupressores o mais importante.No final, o que realmente importa para quem é um clínico como eu e tem que responder a pergunta dos pais de quando seus filhos poderão fazer o transplante de ilhotas, é de que este transplante continua sendo um tratamento que tão cedo não será a saída para os nossos pacientes.

APRENDA A COMER DEVAGAR

Um estudo divulgado em setembro deste ano pela Universidade de Wageningen, na Holanda, mostrou a relação entre o ritmo que se come e a quantidade de calorias consumidas.
Os pesquisadores constataram que comer devagar, colocando menores porções de comida na boca e mastigando por mais tempo, pode reduzir a ingestão de calorias e, consequentemente, ajudar na perda de peso. De acordo com os autores, essa prática faz com que as pessoas se sintam satisfeitas mais rapidamente, fazendo-as comer menos. O teste foi feito com pudim e revelou que as pessoas que permaneceram com o alimento na boca por nove segundos ingeriram, em média, 42 gramas a menos.Uma outra pesquisa, publicada na revista científica American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que, quando mulheres jovens comiam massa com tomate e queijo mais lentamente, mastigando cuidadosamente, elas consumiam 70 calorias a menos, além de se sentirem mais satisfeitas após a refeição. Acredita-se que isso acontece porque uma refeição mais lenta permite que o organismo humano dê os sinais naturais de saciedade, como distensão do estômago e mudanças nos hormônios associados ao apetite. Esses sinais, segundo a análise, alertam o organismo sobre a hora certa para se interromper o ato de comer.Segundo Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, os estudos ainda são iniciais e é preciso que sejam feitas mais análises para constatar se isso acontece para todas as pessoas e com todos os tipos de alimentos. "Mas é inegável que comer devagar faz bem", reforça o especialista.Os benefícios de saborear com calma o alimento são um dos principais focos do slow food, associação internacional sem fins lucrativos fundada em 1986, na Itália. Hoje o movimento conta com mais de 80 mil associados e tem escritórios e apoiadores em mais de 120 países. O slow food segue o conceito da ecogastronomia, conjugando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade. A filosofia do grupo se baseia na ideia de que melhorar a qualidade da alimentação e arranjar tempo para saborear é uma forma simples de tornar o cotidiano mais prazeroso. No Brasil, o movimento é representado pelo site www.slowfoodbrasil.com.Mauro Scharf lembra os cinco principais motivos pregados pelo slow food para comer devagar. O primeiro é perder peso. Segundo o movimento, o cérebro leva 20 minutos para processar que está satisfeito. Se a pessoa comer rápido, pode passar do ponto em que está satisfeita e acabar comendo mais. O segundo é apreciar a comida, fazendo das refeições um prazer gastronômico. O terceiro benefício é melhorar a digestão, já que, quanto mais trabalho se faz na mastigação, menos trabalho o estômago terá, podendo conduzir a menos problemas digestivos. O quarto é diminuir o estresse, pois comer devagar pode ser um grande exercício de concentração. Por fim, rebelar-se contra o fast food e a vida corrida, tidos pelo slow food como um estilo de vida desumano e maléfico à saúde.Scharf lembra que o ideal é que se gaste pelo menos 30 minutos em cada refeição, mastigando várias vezes antes de engolir e em pequenas garfadas, para saborear melhor os alimentos. Outra dica é não se sentar à mesa com muita fome, pois assim acaba-se comendo tudo em poucos minutos. O especialista reforça que é importante começar a refeição com saladas verdes, já as folhas exigem mais mastigação, além de serem muito importantes para o organismo. "Mas é sempre importante lembrar que temos que saber a quantidade diária de alimento necessário para cada pessoa, que depende de fatores como o sexo, peso, atividade física e a idade", finaliza o endocrinologista.
APRENDA A COMER DEVAGAR www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : EVELINE BAPTISTELLA 25-Out-2009

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