sábado, 24 de abril de 2010
PÂNCREAS ARTIFICIAL - UMA NOVIDADE?
Assistimos nesta semana uma reportagem de grande repercussão da Rede Globo, falando do pâncreas artificial. Fico um pouco preocupado com algumas terminologias utilizadas pelas mídias em geral, pois elas não refletem ainda uma realidade. Trouxe novamente so meu blog uma matéria qu escrevi em setembo de 2009 para o site da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) onde trouxe a informação em primeira mão, postada no site imediatamente ao final da apresentação do Edward Daminano, que mostrou o seu ˜pâncreas artificial" com o conceito do uso do Glucagon e insulina em bombas de insulina somados ao sistema denominado closed loop, que se trata de um software que gerencia as informações das glicemias obtidas pelo REAL TIME e envia informações para as bombas de infusáo de insulina e glucagon.
Segue na íntegra o post de setembro, falando exatamente sobre a "NOVIDADE" apresentada agora em abril de 2010 em uma boa matéria levada ao ar pelo Jornal Nacional. Creio que este caminho vai progredir e possivelmente auxiliar a muitos pacientes diabéticos.
No final de setembro e início de outubro os maiores especialistas em diabetes do mundo se reuniram em um congresso em Viena, na Áustria. O objetivo do evento foi compartilhar entre os profissionais de saúde os estudos e a discussão sobre as novas tecnologias empregadas no tratamento da doença. Um congresso que confirmou que o Brasil está traçando o caminho certo em relação ao diabetes.
Uma das palestras de destaque a que assistimos foi proferida por Bruce Buckingham, endocrinologista pediátrico de Stanford (Califórnia, EUA), que mostrou um sistema de predição e automação da prevenção de hipoglicemia em pacientes com bombas de insulina, utilizando um programa de algoritmos de alarmes para a suspensão da infusão de insulina.
O trabalho de Buckingham mostrou que cerca de 75% das hipoglicemias em crianças ocorrem durante o sono, com uma taxa de risco de morte próxima a 6%. As hipoglicemias duram, em média, 81 minutos por episódio. Em 47% das crianças, a hipoglicemia acontece com pelo menos uma hora de duração, 23% com duas horas e 11 % com três horas de duração. Com seu algoritmo, usando três alarmes seguidos para determinar a suspensão da infusão de insulina, o endocrinologista de Stanford reduziu em cerca de 75% os episódios de hipoglicemia. O sistema aguarda aprovação do FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora do setor nos Estados Unidos), pois prevê num sistema de loop a descontinuação e o reinício da infusão da insulina de forma automatizada.
Outro trabalho fascinante que presenciamos no Congresso de Viena foi o de um Bioengenheiro de Boston, Edward Damiano, que utilizou um sistema de loop fechado e completou o primeiro trabalho em humanos agora em setembro de 2009, infundindo insulina em uma bomba e glucagon em outra. A vantagem do sistema é a utilização somente do peso corporal e não ter necessitado de intervenção com carboidratos, demonstrando excelentes resultados com o promissor sistema de infusão combinada. O trabalho promete e será em breve publicado.
O italiano Cláudio Cobelli, da Universidade de Pádua, apresentou um trabalho polêmico. Ele conseguiu, junto ao FDA, a aprovação de um modelo de infusão subcutânea em um sistema de loop fechado em diabéticos tipo 1 "in silico", economizando anos e fases de pesquisa em modelos animais, alimentando o chip com dados amplamente conhecidos na fisiologia do diabetes. "In silico" é um termo utilizado para se referir ao silício, material da inteligência dos chips de informática. Pesquisas "in silico" são, portanto, pesquisas que utilizam modelos desenvolvidos em chips, que simulam o corpo humano.
O simulador foi aprovado em 18 de janeiro de 2009 pelo FDA e deve dar o que falar, pois vários questionamentos surgiram quanto às inúmeras e incontáveis variáveis que o programa simulador ainda precisará desenvolver para responder como um modelo animal. Como é "in silico", pode ser continuamente aperfeiçoado e poderá futuramente individualizar modelos como, por exemplo, para obesos, insulino-resistentes, dentre outros perfis. Porém, já contou com a aprovação do FDA.
O Congresso de Viena contou com a presença de diversos membros da Sociedade Brasileira de Diabetes e nosso país já disponibiliza grande parte dos recursos analisados no evento, como as bombas de insulina e os monitores real time. Os principais laboratórios brasileiros já têm hoje recursos completos para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes diabéticos, como os exames de Hemoglobina glicada A1C (realizada por HPLC, em metodologia preconizada pelas sociedades mundiais), CGMS (Continuous Glicose Monitoring System), Glicemia de jejum e Glicemia média estimada, provas e testes funcionais, Curvas para diagnóstico do diabetes gestacional, Microalbuminíria, Cleareance de creatinina, insulina, anticorpos anti GAD, ICA e IA2.
sexta-feira, 19 de março de 2010
An Endocrine Society Statement to Providers on Study Findings Related to Treatment of Hypertension in Patients with Diabetes
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An Endocrine Society Statement to Providers on Study Findings Related to Treatment of Hypertension in Patients with Diabetes
March 18, 2010
On March 14, three studies presented at an American College of Cardiology meeting raised questions about whether normalization of blood pressure in hypertensive patients with diabetes or those with impaired glucose tolerance and cardiovascular risk factors could lead to a reduction in the rate of cardiovascular events. Two of these papers, covering findings from the Action to Control Cardiovascular Risk in Diabetes (ACCORD) blood pressure trial (ACCORD BP) and Nateglinide and Valsartan in Impaired Glucose Tolerance Outcomes Research (NAVIGATOR) trial, were simultaneously published on-line in the New England Journal of Medicine.
These studies do not advise against the treatment of hypertension in patients with diabetes; the controversy concerns the target level to which blood pressure should be reduced in these patients. The conclusions of the ACCORD BP study suggest that achieving a systolic blood pressure of 120 mm Hg compared to 140 mm Hg does not reduce the rate of major cardiovascular events. Furthermore, systolic blood pressure levels in the intensive treatment arm of the study were associated with more adverse events, including higher rates of hypokalemia and elevations of serum creatinine. The NAVIGATOR study similarly concludes that the addition of Valsartan to the treatment regimen for patients with impaired glucose tolerance did not reduce the rate of cardiovascular events. The final study, INVEST, evaluated a control group compared to a moderate blood pressure group and an intensive blood pressure group in hypertensive diabetic patients with heart disease. While the greatest morbidity and mortality was seen in the control group, there was an increase in mortality in the intensively treated group compared to the moderate blood pressure control group, though this finding was restricted to those who achieved systolic blood pressure less than 115 mm Hg.
In interpreting these findings, The Endocrine Society recommends that practitioners consider several points. First, the INVEST study has only been presented in abstract form and has not yet been through the formal peer review process leading to publication. Second, the ACCORD BP and NAVIGATOR studies evaluated patients with modest degrees of hyperglycemia and hypertension, so extrapolating the results from the latter two papers to patients with more significant hyperglycemia and hypertension could be problematic. Moreover, in the NAVIGATOR trial, the achieved difference in blood pressure between the group that received Valsartan and the control group was only 2.8/1.4 mm Hg, a difference that may be too small to lead to differences in cardiovascular outcomes.
It should also be noted that the ACCORD BP study found some significant improvements in secondary outcome measures. Total strokes were reduced by 41% in the intensively managed group compared to controls (from 0.53% to 0.32%).
The Endocrine Society continues to support the treatment of hypertension in patients with diabetes and recommends that patients should not modify or discontinue antihypertensive medications without consulting their physicians. While a systolic blood pressure target below 140 mm Hg in hypertensive patients with diabetes remains a reasonable goal and seems consistent with the findings of these new studies, reductions in blood pressure below this level might not afford much additional cardiovascular benefit. Furthermore, aggressive systolic blood pressure targets below 120 mm Hg may be detrimental. In light of these studies, the current Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure (JNC 7) and American Diabetes Association recommendations (less than 130/80 mm Hg for patients with diabetes) seem prudent for many, but not all patients. In patients with significantly higher blood pressure and blood sugar than the subjects in these studies, the optimum blood pressure goal remains to be defined.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Mesenchymal Stem Cells transplantation
Research on Stem Cells in Treatment of Diabetes
By Pablo de Moraes
Recent discoveries and studies are successful doing science world eyes return to Brazil. It is a team of scientists from the University of São Paulo, Ribeirão Preto, has achieved outstanding results in research with stem and due to the success were highlighted in major journals worldwide, including the Jama (Journal of the American Medical Association).
The news was presented recently during a talk at the State Institute of Diabetes and Endocrinology Luiz Capriglione (IEDE), In Rio de Janeiro, made by Eduardo Couri, A leader of the research.
Hematopoietic Stem
One of the protocols presented was the "Autologous Transplantation of Hematopoietic Stem Cells in Patients with Newly Diagnosed DM1. According to Dr. Eduardo Couri, is initially made a collection of stem cells Hematopoietic and then they are frozen. After two weeks, it is the severe immunosuppression in order to completely destroy immune "Defective" the person with diabetes.
"It's like a shutdown of the immune system with chemotherapy in a hospital environment, using drugs such as cyclophosphamide and antithymocyte globulin intravenous for five days," says the doctor.
According to him, then the immune system is "reconnected" with the use of hematopoietic stem cells from the patient. Occurs what we call 'reset immune', causing the immune system to stop attacking pancreatic beta-cells. Thus, the remaining beta cells, which have not been destroyed, tend to produce insulin properly again, "he said. "This is why we only work with people in the onset of diabetes, aged between 12 and 35 years, with less than six weeks of diagnosis," he adds.
The method showed excellent results: the 23 people who participated in the process, 20 stopped using insulin at some point, and 12 remained continuously free and 8 temporarily. "They are not cured, but controlled and free insulin. They have done a Alimentary Education and currently monitor the glucose and daily practice physical activities constantly, "says the doctor.
Mesenchymal Stem
The second protocol was presented which uses infusion of mesenchymal stem cells, taken from the bone marrow of a first-degree relative of the patient. According to Dr. Eduardo Couri, in animal studies, these cells showed the ability to block the phenomenon of autoimmunity and promote the regeneration of beta cells, reversing the Type 1 diabetes.
The treatment is as follows: the donor, which can only be a first-degree relative, receive general anesthesia for the collection of bone marrow cells. Then, the mesenchymal cells are proliferating in the laboratory. Subsequently, the patient receives consecutive intravenous infusions of these cells. According to Dr. Eduardo Couri, infusions are simple, not involving prolonged hospitalization. Once deployed, they migrate to the inflamed tissue (in case the pancreas) and settle there.
This procedure is being done only in people aged 12 to 35 yearsWith less than four weeks of diabetes. "In that first moment, we are working with newly diagnosed diabetes, but we will soon, depending on the results, carry it in people with long-term, which is the majority," said the doctor.
To date, three patients participated. Of these, one of them managed to be free of insulin, however, the diabetes is uncontrolled. "We are in the research phase of thinking more than acting, we must agree doses, assess risks, and then begin treatment for those with diabetes for longer," he says.
Pioneering
According to Dr. Eduardo Couri, other research has been conducted around the world, but the group of Ribeirão Preto is a pioneer, the greatest number of patients included and the greatest return. A major limitation, however, is the high cost of procedures, since the methods require the-art laboratories and personnel types within.
For the president of SBEM and director of IEDE, Dr. Ricardo Meirelles, the studies are extremely important to improve the lives of patients with diabetes. "In recent years we have had many advances in the treatment, but certainly the recovery of pancreatic cells, or at least preserve them, is the best way you can prevent diabetes continues to evolve and, therefore, appears to be one of the most promising treatment in time, "he said. "It's a matter of pride for Brazil," he adds.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Descoberta chave para reversão do Diabetes tipo 1
The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. Fevereiro 2010
Os membros de uma equipe de pesquisa no centro, liderada por Jerry Nadler, MD, professor e chefe da cadeira da medicina interna e director do centro de pesquisas The Clinical Research Center of Eastern Virginia Medical School, estão estudando o papel da enzima 12-Lipoxigenase (12-LO) e sua relação no desenvolvimento do diabetes Tipo 1 . Eles esperam que o estudo e a segmentação desta enzima será a chave para a cura do DMT1.A diabetes tipo 1 é uma condição crônica que se desenvolve quando o pâncreas pára de gerar insulina suficiente para manter os níveis normais de glicose (açúcar) no sangue. A insulina move o açúcar da da corrente sanguínea para as células do corpo, de modo este açúcar possa ser usado para gerar energia. Na diabetes tipo 1, os ataques ao sistema imunológico, detróem as células produtoras de insulina chamadas de células beta, células uqe são encontradas apenas no pâncreas. Quando as células beta morrem, o corpo não consegue produzir insulina suficiente para regular os níveis de glicose, e isto pode levar a graves complicações de saúde, até a morte, quando o tratamento com a correta reposição de insulina não é adequadamente realizado.
Atualmente é amplamente aceito que a inflamação desempenha um papel fundamental na destruição das células beta. Mas os fatores precisos ainda não são totalmente bem conhecidos. A base de proteína enzima encontrada em células beta, a 12-LO produz lipídios específicos que causam a inflamação e pode levar à morte das células beta, em modelos laboratoriais. Na verdade, os pesquisadores demonstraram que eliminar o gene que produz 12-LO, impede o desenvolvimento da diabetes tipo 1 em ratos.
Dr. Nadler, explica que o desafio tem sido a de validar a 12-LO e seus produtos lipídicos pró-inflamatórios como tendo um papel no diabetes humano. Ter acesso às células beta humanas é difícil, mas o The Clinical Research Center of Eastern Virginia Medical School (EVMS) está entre um número limitado de grupos de pesquisa que podem receber as ilhotas humanas - a região do pâncreas, que contém células beta - de pessoas que doaram seus corpos para a ciência através da juvenil Diabetes Research Foundation Islet Resource Center Consortium.
Graças a esse recurso, a equipe da EVMS confirmou que 12-LO é realmente encontrado em ilhotas humanas e nos seres humanos, como nos ratos, os seus produtos lipídicos pró-inflamatórios que podem levar à menor produção de insulina e da morte das células beta.
"Nós já confirmamos que a 12-LO é um alvo nos seres humanos, particularmente no pâncreas, e esta descoberta irá ajudar a busca de novas terapias", diz o Dr. kaiwen Ma.
"O próximo passo será desenvolver uma droga que atinge a 12-LO e combinar isso com a regeneração celular."
"Estamos atualmente trabalhando com pesquisadores da Califórnia e do Instituto Nacional de Saúde para identificar medicamentos que foquem a inibição da 12-LO como um novo tratamento para impedir danos imunes às células humanas produtoras de insulina", diz o Dr. David A. Taylor-Fishwick .
Acopanharei o desenvolvimento desta pesquisa e farei o update para todos.
Dr. Mauro
Artigo (*notice post) original em Inglês
Key to Reversing Type 1 Diabetes Discovered
The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. Feb 2010Members of a research team at the center, led by Jerry Nadler, MD, professor and chair of internal medicine and director of the center, have been studying the role of the enzyme 12-Lipoxygenase (12-LO) in the development of Type 1 diabetes. They hope that targeting this enzyme will hold the key to a cure.
Type 1 diabetes is a chronic condition that develops when the pancreas stops generating enough insulin to maintain normal levels of glucose (sugar) in the blood. Insulin moves sugar from the bloodstream to cells so that it can be used to generate energy. In Type 1 diabetes, a person's immune system attacks the insulin-producing beta cells, found only in the pancreas. When the beta cells die, the body no longer can produce enough insulin to regulate blood-glucose levels, and this can lead to serious health complications, even death, without treatment.
It is generally understood that inflammation plays a vital role in beta-cell destruction. But the precise factors are not well known. A protein-based enzyme found in beta cells, 12-LO produces specific lipids that cause inflammation and can lead to the death of beta cells in laboratory models. In fact, EVMS researchers have demonstrated that deleting the gene that produces 12-LO prevents the development of Type 1 diabetes in mice.
Dr. Nadler explains that the challenge has been to validate that 12-LO and its pro-inflammatory lipid products have a role in human diabetes. Gaining access to human beta cells can be difficult, but EVMS is among a limited number of research groups that can receive human islets -- the region of the pancreas that contains beta cells -- from individuals who have donated their bodies to science through the Juvenile Diabetes Research Foundation Islet Resource Center Consortium.
Thanks to that resource, the EVMS team has confirmed that 12-LO is indeed found in human islets, and in humans, like in mice, its pro-inflammatory lipid products can lead to lower insulin production and beta cell death.
"We've now confirmed that 12-LO is a relevant target in humans, particularly in the pancreas, and will help lead to new therapies," Dr. Kaiwen Ma says.
"That's why these new findings are so important," Dr. Swarup K. Chakrabarti says. "The next step will be to develop a drug that targets 12-LO and combine that with cell regeneration."
"We are currently working with investigators in California and the National Institutes of Health to identify ideal medications that would target 12-LO as a new treatment to halt immune damage to human insulin-producing cells," Dr. David A. Taylor-Fishwick says.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Evento da NOVA MSD em Brasília finalizado com sucesso
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Incident Dysglycemia and Progression to Type 1 Diabetes among Participants in the Diabetes Prevention Trial–Type 1
Research design and methods—Participants (n = 515) in the Diabetes Prevention Trial–Type 1 (DPT-1) with normal glucose tolerance who underwent periodic oral glucose tolerance tests (OGTTs) were followed for incident dysglycemia (impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and/or high glucose levels at intermediate time points of OGTTs). Incident dysglycemia at the 6-month visit was assessed for type 1 diabetes prediction.
Results—Of 515 participants with a normal baseline OGTT, 310 (60%) had at least one episode of dysglycemia over a maximum follow-up of 7 years. Dysglycemia at the 6-month visit was highly predictive of the development of type 1 diabetes, both in those aged <13 years (P < 0.001) and those aged ≥13 years (P < 0.01). Those aged <13 years with dysglycemia at the 6-month visit had a high cumulative incidence (94% estimate by 5 years). Among those who developed type 1 diabetes after a dysglycemic OGTT and who had at least two OGTTs after the dysglycemic OGTT, 33 of 64 (52%) reverted back to a normal OGTT. However, 26 (79%) of the 33 then had another dysglycemic OGTT before diagnosis.
Conclusions—ICA-positive individuals with normal glucose tolerance had a high incidence of dysglycemia. Incident dysglycemia in those who are ICA positive is strongly predictive of type 1 diabetes. Children with incident dysglycemia have an especially high risk. Fluctuations in and out of the dysglycemic state are not uncommon before the onset of type 1 diabetes.
domingo, 29 de novembro de 2009
A1C Variability Linked to Diabetes Complications
"Consider not only the level of A1C, but also the A1C variability profile of a patient as a risk indicator of diabetic complications," Dr. Johan Waden from Helsinki University Central Hospital, told Reuters Health. "In our study, cardiovascular events were related to A1C variability but not to the actual A1C level."
Dr. Waden and colleagues used data from the observational, longitudinal Finnish Diabetic Nephropathy (FinnDiane) Study to analyze the effect of both the mean A1C and the variability of A1C on the prediction of type 1 diabetes complications.
Complete data on renal status and serial measurements were available for 2107 patients, and data on cardiovascular disease events were available for 1845 patients.
The intrapersonal mean of serially measured A1C was 8.5% with a variability (standard deviation) of 0.78, the authors report.
The variability in A1C increased according to baseline renal status, from 0.75 in patients with normoalbuminuria to 0.82 with microalbuminuria, 0.89 with macroalbuminuria, and 0.79 with end-stage renal disease.
A1C variability was significantly higher in patients who progressed to cardiovascular disease events (0.87) than in those who did not (0.79), the researchers note.
A1C variability was greater in all subgroups of patients who worsened in renal status, the investigators say, and the results were similar when coefficient of variation was used as the measure of A1C variability.
Higher A1C variability was associated with younger age, lower age at onset of diabetes, shorter duration of diabetes, lower insulin sensitivity, dyslipidemia, higher baseline A1C, both current and ever smoking, lower socioeconomic class, and lower leisure-time physical activity.
In multivariate models, the standard deviation of serial A1C measurements predicted progression in renal status and cardiovascular disease events independently of mean serial A1C.
"Our data include only patients with type 1 diabetes, and our findings are not necessarily applicable to type 2 diabetes," Dr. Waden cautioned. "Our data are purely observational, and the causal relationships have to be further studied."
"If A1C variability plays a role in the development of diabetic nephropathy, we would expect an association also with other microvascular diabetic complications (retinopathy and neuropathy) since the risk factor profile, especially the glycemic control, is to a large extent similar to that of nephropathy," Dr. Waden said.
"We showed that patients with signs of a disadvantageous lifestyle (low socioeconomic status, smoking, and low physical activity) had higher A1C variability," Dr. Waden added. "Other additional factors such as diet and psychosocial aspects would also be interesting to study. Infections may be implicated and this could also be further studied."
Diabetes. 2009;58:2649-2655.
Contagem de Carboidratos
"Contagem de carboidratos", é um planejamento da refeição para a gestão técnica de seus níveis de glicose no sangue. Os alimentos que contêm carboidratos aumentam a glicose no sangue. Ao manter o controle de quantos carboidratos você come e ao definirmos um limite para o seu valor de máximo de carboidratos para comer, você pode ajudar a manter os seus níveis de glicose no sangue dentro do seu alvo. Encontrar a quantidade certa de carboidratos depende de muitas coisas, inclusive de quanto ativo você é e que medicamentos que toma.
Quanto Carboidrato?
Claro que isso depende da sua idade, atividade física , índice de massa corporal, etc... Um lugar para começar é de cerca de 45-60 gramas de carboidratos em uma refeição. Você pode precisar de mais ou menos carboidratos nas refeições, dependendo de como você gerencia a sua diabetes. Você e sua equipe de saúde podem descobrir a quantidade certa e específica para você. Depois de saber o quanto comer em uma refeição, escolha o seu alimento e o tamanho da quantidade de carboidratos contidos nesta refeição para corresponder à sua necessidade.
Quais os alimentos que têm hidratos de carbono?
Os alimentos que contêm carboidratos são:
alimentos ricos em amido como pão, cereais, arroz e biscoitos
fruta e suco
leite e iogurte
feijão, como feijão e produtos de soja, como hambúrgueres
legumes amido, como batatas e milho
doces e salgadinhos como refrigerantes, bebidas sucos, bolos, biscoitos, doces e batatas fritas
amiláceos não leguminosos podem ter um pouco de carboidrato, mas em geral são muito baixos.
Quanto carboidrato existe nesses alimentos?
Leitura de rótulos dos alimentos é uma ótima maneira de saber quanto existe de carboidratos nos alimentos. Para os alimentos que não têm um rótulo, você tem que estimar a quantidade de carboidrato que está nele. Manter porções gerais e habituais em mente irá ajudá-lo a estimar quanto carbohidrato você está comendo.
Por exemplo, há cerca de 15 gramas de carboidrato em:
1 pequeno pedaço de fruta fresca (4 oz)
½ xícara de frutas enlatadas ou congeladas
1 fatia de pão (1 oz) ou 1 (6 polegadas) tortilla
½ xícara de farinha de aveia
⅓ xícara de macarrão ou de arroz
4-6 biscoitos
½ muffin Inglês ou pão de hamburger
½ xícara de feijão preto ou de produtos amiláceos
¼ de uma grande batata assada oz (3)
⅔ xícara iogurte desnatado ou adoçado com adoçantes
2 cookies pequenos
1 pedaço qudrado de 6cm de brownie ou bolo sem cobertura
½ xícara de sorvete
1 colher de sopa de xarope, compota, geléia, açúcar ou mel
2 colheres de sopa de xarope de milho
6 nuggets de frango
½ xícara de cozido
1 xícara de sopa
¼ de prato de batatas fritas
Proteína e gordura
Com a contagem de carboidratos, é fácil esquecer a proteína e a gordura nas refeições. Sempre inclua uma fonte de proteína e gordura para equilibrar a sua refeição.
Usando os rótulos
A contagem de carboidratos é mais fácil quando os rótulos dos alimentos estão disponíveis. Você pode olhar o quanto de carboidrato existe nos alimentos que quer comer e decidir quanta comida que você pode comer. As duas coisas mais importantes para a contagem de carboidratos são o tamanho da porção e a quantidade total de carboidratos nela contida.
Olhe o tamanho da porção. Toda a informação no rótulo é sobre esta porção de comida. Se você vai estar comendo uma porção maior, então você vai precisar de duplicar ou triplicar a informação no rótulo.
Olhe os gramas de carboidratos totais.
Total de carboidratos no rótulo inclui açúcar, amido e fibras.
Saiba a quantidade de carboidratos que você pode comer, e depois calcule o tamanho da parcela correspondente.
Se você está tentando perder peso, olhe também para as calorias. Comparar os produtos concorrentes pode ser útil para encontrar os mais baixos em calorias por porção.
Para diminuir o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, olhe também a quantidade de gorduras saturadas e principalmente de gorduras trans. Procure produtos com a menor quantidade de gorduras saturadas e gorduras trans por porção.
Para as pessoas com pressão arterial alta, olhe para a quantidade de sódio. Procure alimentos com menos sódio.
Junto com seu médico, a nutricionista é a pessoa certa para te ajudar na melhor formatação de um cardápio.
No Centro de Diabetes Curitiba, Marina Munhoz da Rocha faz esse trabalho com muita dedicação e competência. http://marinamunhozdarocha.blogspot.com
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Diabetes aumentou desproporcionalmente acima dos 60 anos
Aqui estão alguns fatores complicadores
Idosos diabéticos podem ter consequências para a saúd que incluiem o envelhecimento acelerado e de aumento das taxas de morte prematura e de incapacidade, de acordo com a American Diabetes Association.
Eles também são mais propensos a ter hipertensão arterial, dislipidemia e doença cardiovascular, bem como o prejuízo cognitivo, depressão e incontinência urinária.
Diabetes tem sido associada com excesso de risco para quedas e fraturas.
Pacientes diagnosticados com diabetes com 60 anos ou mais, tiveram duas a três vezes mais probabilidade de ser incapaz de andar 400 metros, subir escadas e fazer trabalho doméstico do que os adultos em idade semelhante mas sem diabetes, segundo a pesquisa da National Health and Nutrition.
Os idosos podem ser particularmente mais vulneráveis à doença por causa das condições econômicas, que pode levá-los a perder consultas médicas, ou não ter acesso às mesmas, ou falta de exercício físico regular ou pela ausência de um grupo de apoio. Se as tendências atuais continuarem, a proporção de diabéticos que são mais de 65 anos deverá aumentar para 53 por cento em 2025 e para 58 por cento até 2050, segundo estimativas citadas pela American Diabetes Association.
domingo, 1 de novembro de 2009
Ação da Sociedade Brasileira de Diabetes

fonte da foto diamundialdodiabetes.org
COMUNICADO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES - 01/11/09
Em mais uma excelente ação da Sociedade Brasileira e com intúito de divulgar o Dia Mundial do Diabetes que acontecerá o próximo 14 de Novembro a Sociedade Brasileira de Diabetes em parceria com a Biruta Mídias Mirabolantes e o patrocínio de vários Laboratórios, desenvolveram uma impactante ação para conscientizar a população sobre os riscos e as formas de prevenção do Diabetes.
O Tático móvel, que consiste em uma dobló adesivada projetando imagens nos prédios da cidade em movimento e som. Serão exibidas duas animações com o objetivo de educar e prevenir a população sobre como evitar e reconhecer os sintomas da doença. O Tático circulará pelos principais pontos de São Paulo e Rio de Janeiro entre os dias 02 até 14 de Novembro. Fiquem atentos!.
Auto Monitorização Contínua da Glicose em Pacientes Diabéticos tipo 1

Fatores Preditivos de benefícios do uso do CGMS (sistema de monitorização contínua da glucose) em diabéticos tipo 1. Diabetes pg. 1947-1953 Juvenile Diabetes Research Foundation Continuous Glucose Monitoring Study Group Article
Estudo Publicado no Diabetes Care agora em novembro 2009 (Diabetes Care - Vol 32 November 2009) serviu para avaliar os fatores associados com o uso bem sucedido de monitoração contínua da glicose (CGM) entre os pacientes diabéticos tipo 1 tratados intensivamente na pesquisa da Fundação Diabetes juvenil, sendo um estudo randomizado. INVESTIGAÇÃO E MÉTODOS: Os 232 participantes distribuídos aleatoriamente para o grupo CGM (165 com base A1C> = 7,0% e 67 com A1C <7,0%) foram convidados a usar CGM em uma base diária. As associações de fatores de base e uso precoce com o uso CGM CGM> = 6 dias / semana, no mês 6 e com a mudança na A1C desde o início até 6 meses, foram avaliados em modelos de regressão. RESULTADOS: O CGMS mostrou-se efetivo em pacientes com mais de 25 anos e em pacientes com maior frequência de auto-monitorização. Após 6 meses, o uso diário CGM é mais freqüente em adultos tratados intensivamente com diabetes tipo 1 do que em crianças e adolescentes, embora em todas as faixas etárias o uso diário CGM está associado com uma redução similar da A1C. Freqüência de auto-monitorização de glicose no sangue e uso CGM inicial pode ajudar a prever a probabilidade de benefício a longo prazo CGM em pacientes tratados intensivamente com diabetes tipo 1 de todas as idades. (C) 2009 pela American Diabetes Association, Inc